🐶 Como evitar perder o seu cão durante um pet sitting?

Deixar o seu cão aos cuidados de um pet sitter pode ser uma ótima solução durante uma ausência, mas também envolve riscos: o cão encontra-se num ambiente desconhecido e pode tentar fugir.

Alguns cães ficam stressados, assustados ou simplesmente curiosos e tentam escapar para voltar para casa. Por isso, é essencial tomar precauções para evitar fugas e garantir a segurança do cão durante a estadia.

1. Escolher bem o pet sitter: uma etapa essencial

👉 Selecionar uma pessoa de confiança

• Escolher um pet sitter experiente, habituado a lidar com cães e os seus comportamentos.
• Verificar avaliações e recomendações, se for um profissional.
• Certificar-se de que compreende as necessidades fundamentais do cão: passeios, estimulação mental, interação social.

💡 Um bom pet sitter não se limita a alimentar o cão — sabe também antecipar os seus comportamentos.

👉 Verificar se conhece as regras de segurança

• Um pet sitter confiável deve estar atento ao fecho de portas e portões.
• Deve saber reagir em caso de fuga ou stress.
• Um bom profissional irá fazer perguntas sobre os hábitos do cão antes da estadia.
• É útil que conheça a aplicação Lost’Him para reagir rapidamente em caso de emergência.

💡 Se o seu cão tende a fugir, escolha um pet sitter com experiência nesse tipo de comportamento.

2. Apresentações antes da estadia

👉 Organizar um encontro prévio

• Pedir ao pet sitter que vá à sua casa para que o cão o associe a um ambiente familiar.
• Fazer um passeio juntos para que o cão associe o pet sitter a uma experiência positiva.
• Levar o cão à casa do pet sitter antes da estadia para que conheça o espaço e os cheiros.

💡 Um cão que já conhece o pet sitter e o ambiente ficará mais tranquilo e terá menos vontade de fugir.

3. Informar o pet sitter sobre os hábitos do cão

👉 Explicar os comportamentos e reações do cão

• Como se comporta na rua: puxa pela trela? Tenta fugir?
• Como reage ao ser chamado: volta facilmente ou só com petiscos?
• Medos: trovões, ruídos altos, estranhos… um cão assustado pode fugir mais facilmente.

💡 Um pet sitter bem informado estará mais atento e preparado.

👉 Explicar como lidar com a abertura de portas

• Pedir ao pet sitter para ter cuidado ao entrar e sair.
• Evitar que o cão fique excitado na hora de abrir portas.
• Instalar uma barreira de segurança interior para limitar o acesso à porta de entrada.

💡 Uma porta aberta por descuido é a principal causa de fuga em pet sitting.

4. Garantir a segurança do ambiente do pet sitter

👉 Verificar se a casa é segura

• Vedação de pelo menos 1,80m para cães que saltam.
• Rede enterrada a pelo menos 30cm para evitar fugas por escavação.
• Portões bem fechados e verificados regularmente.

👉 Utilizar uma trela longa no início

• Prender o cão com uma trela longa nos primeiros passeios.
• Observar o seu comportamento para ver se tenta explorar os limites do terreno.

💡 Uma trela longa permite que o cão explore em segurança.

5. Manter a rotina habitual do cão

👉 Manter os seus hábitos

• Respeitar os horários das refeições e dar-lhe a mesma ração.
• Manter a frequência e duração dos passeios habituais.
• Não trocar os seus objetos familiares (cama, brinquedos, comedouros).

💡 Um cão com os seus pontos de referência fica mais calmo.

👉 Oferecer atividades adequadas

• Preparar jogos de ocupação (Kong, tapetes olfativos).
• Apresentar novos cheiros durante os passeios.

💡 Um cão bem estimulado não sentirá vontade de fugir.

6. Antecipar situações de risco

👉 Ensinar o cão a regressar em caso de medo

• Treinar o comando de regresso mesmo em situações de stress.
• Reforçar positivamente o regresso (petisco, brinquedo, carinho).

💡 Um cão que sabe que voltar é sempre recompensado será menos propenso a fugir.

👉 Nunca forçar um cão numa situação stressante

• Um cão desconfortável pode tentar fugir.
• Respeitar o ritmo de adaptação do animal.

💡 Um cão relaxado está mais atento e menos tentado a escapar.

7. Garantir identificação e rastreio em caso de fuga

👉 Identificação obrigatória

• Microchip: essencial para encontrar rapidamente um cão perdido.
• Colar com medalha indicando o número do tutor e do pet sitter.

💡 Um cão identificado tem mais hipóteses de ser reencontrado.

👉 Utilizar um GPS para cães com tendência a fugir

• Um colar com GPS permite acompanhar o cão em tempo real.

💡 O GPS traz tranquilidade ao tutor e ao pet sitter.

8. Habituar o cão ao uso de arnês e coleira

• Escolher um arnês antifuga (duplo engate, modelo em “H”).
• Habituar gradualmente o cão ao equipamento.

💡 Um bom equipamento reduz os riscos de fuga durante os passeios.

Conclusão: Segurança e adaptação para uma estadia tranquila

• ✅ Informar o pet sitter sobre os hábitos do cão (recall, medos, comportamento).
• ✅ Garantir a segurança do ambiente (vedações, portas, trela longa).
• ✅ Manter a rotina (refeições, passeios, objetos familiares).
• ✅ Oferecer atividades adequadas para evitar o tédio.
• ✅ Antecipar situações de stress.
• ✅ Garantir a identificação e usar GPS se necessário.

💡 Um cão bem preparado e seguro sentirá mais conforto durante a estadia e terá menos vontade de fugir. 🐶💙